sexta-feira, 31 de julho de 2009

Deixem Jesus em paz

Está ficando a cada dia mais insuportável o proselitismo religioso que invadiu o futebol brasileiro




MEU PAI , na primeira vez em que me ouviu dizer que eu era ateu, me disse para mudar o discurso e dizer que eu era agnóstico: "Você não tem cultura para se dizer ateu", sentenciou.

Confesso que fiquei meio sem entender.

Até que, nem faz muito tempo, pude ler "Em que Creem os que Não Creem", uma troca de cartas entre Umberto Eco e o cardeal Martini, de Milão, livro editado no Brasil pela editora Record.

De fato, o velho tinha razão, motivo pelo qual, ele mesmo, incomparavelmente mais culto, se dissesse agnóstico, embora fosse ateu.

Pois o embate entre Eco e Martini, principalmente pelos argumentos do brilhante cardeal milanês, não é coisa para qualquer um, tamanha a profundidade filosófica e teológica do religioso.

Dele entendi, se tanto, uns 10%. E olhe lá.

Eco, não menos brilhante, é mais fácil de entender em seu ateísmo.

Até então, me bastava com o pensador marxista, também italiano, Antonio Gramsci, que evoluiu da clássica visão que tratava a religião como ópio do povo para vê-la inclusive com características revolucionárias, razão pela qual pregava a tolerância, a compreensão, principalmente com o catolicismo.

E negar o papel de resistência e de vanguarda de setores religiosos durante a ditadura brasileira equivaleria a um crime de falso testemunho, o que me levou, à época, a andar próximo da Igreja, sem deixar de fazer pequenas provocações, com todo respeito.

Respeito que preservo, apesar de, e com o perdão por tamanha digressão, me pareça pecado usar o nome em vão de quem nada tem a ver com futebol, coisa que, se bem me lembro de minhas aulas de catecismo, está no segundo mandamento das leis de Deus.

E como o santo nome anda sendo usado em vão por jogadores da seleção brasileira, de Kaká ao capitão Lúcio, passando por pretendentes a ela, como o goleiro Fábio, do Cruzeiro, e chegando aos apenas chatos, como Roberto Brum.

Ninguém, rigorosamente ninguém, mesmo que seja evangélico, protestante, católico, muçulmano, judeu, budista ou o que for, deveria fazer merchan religioso em jogos de futebol nem usar camisetas de propaganda demagógicas e até em inglês, além de repetir ameaças sobre o fogo eterno e baboseiras semelhantes.

Como as da enlouquecida pastora casada com Kaká, uma mocinha fanática, fundamentalista ou esperta demais para tentar nos convencer que foi Deus quem pôs dinheiro no Real Madrid para contratar seu jovem marido em plena crise mundial.

Ora, há limites para tudo.

É um tal de jogador comemorar gol olhando e apontando para o céu como se tivesse alguém lá em cima responsável pela façanha, um despropósito, por exemplo, com os goleiros evangélicos, que deveriam olhar também para o alto e fazer um gesto obsceno a cada gol que levassem de seus irmãos...

Ora bolas!

Que cada um faça o que bem entender de suas crenças nos locais apropriados para tal, mas não queiram impingi-las nossas goelas abaixo, porque fazê-lo é uma invasão inadmissível e irritante.

Não é mesmo à toa que Deus prefere os ateus...

Juca Kfouri - 30/07/2009 - Folha de São Paulo

quarta-feira, 29 de julho de 2009

PROIBIDO PARA MENORES

Da série “Videogames que NÃO gostaríamos de ver por aí”:

DUPLA-FACE


Tá caro, hein!

Schumacher substituirá Massa na Ferrari

Rubinho já separou 3 sacos de molas. O problema será conseguir ficar na frente do alemão.

Lord Schumacher

Michael Schumacher ressurge das trevas para voltar à F1.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Hum... Na reta não.

Nelsinho Piquet e seu chefe Flavio Briatore trocaram farpas hoje via imprensa.

"Ele é um empresário e não entende porra nenhuma. Todo mundo me pergunta 500 vezes por dia o que está acontecendo e tenho que ficar quieto? Tenho que falar", declarou o brasileiro de 23 anos, um dos quatro pilotos que ainda não pontuou nesta temporada.
Piquet deixou claro que se sente acuado na Renault. "Estou em uma época difícil, que não se pode fazer testes, e ainda tenho que lutar contra o Flavio e o Alonso", declarou o brasileiro.

De forma irônica, Briatore acusou Nelsinho de dar desculpas sem fundamento e disse que seu repertório está no final. "Se você ouve um piloto, é como um livro com uma desculpa em cada página. Pode ser o clima, os gatos, os ratos, um óculos nas arquibancadas, rodar na reta..."

E eu achando que essa história de rodar na reta era apenas brincadeira do nosso amado Calçadão.
Acho que o Briatore anda lendo nossos posts.

Procuro uma noiva para ter um casamento como esse

Acabei descobrir porque sempre fui contra casamentos. As festas são muito chatas. Mas com uma celebração como essa... Agora só preciso arranjar a noiva.
Já imagino em minha cabeça lunática os personagens dançando. Alex, Rossano, Veneno... Agora, Sandrão... É melhor parar por aqui.
Eu jurava, lá pela metade do vídeo, que era um casamento gay.
Divirtam-se.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Kung Fu Bola

Loucura Labial: seleção, Cristiano Ronaldo e mais

“PAROU, PAROU, PAROU…”

Ruy “Cabeção” é apresentado no Fluminense

***

Ou quase isso.

LOS MAESTROS

É SODA!

Furo jornalístico

Só mesmo um blog com tanto prestígio como o Blog do Calçadão para conseguir essa imagem. Aqui vai a foto do momento exato que Altamiro e seu filho Miquinha iniciam a perseguição ao ladrão do Batmóvel (vulgo Parati). Percebe-se nessa imagem exclusiva todo o desespero de Miquinha.

E levaram o carro do Altamiro

A notícia que abalou o Calçadão na última sexta feira. O carro de Altamiro foi roubado. E para ajudá-lo decidi colocar uma foto do veiculo aqui no blog.


Se você viu esse possante favor entrar em contato. Mas não esqueça... Você deve ligar para o telefone vermelho do comissário Gordon.