
sábado, 5 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Deixem Jesus em paz
Está ficando a cada dia mais insuportável o proselitismo religioso que invadiu o futebol brasileiro
MEU PAI , na primeira vez em que me ouviu dizer que eu era ateu, me disse para mudar o discurso e dizer que eu era agnóstico: "Você não tem cultura para se dizer ateu", sentenciou.
Confesso que fiquei meio sem entender.
Até que, nem faz muito tempo, pude ler "Em que Creem os que Não Creem", uma troca de cartas entre Umberto Eco e o cardeal Martini, de Milão, livro editado no Brasil pela editora Record.
De fato, o velho tinha razão, motivo pelo qual, ele mesmo, incomparavelmente mais culto, se dissesse agnóstico, embora fosse ateu.
Pois o embate entre Eco e Martini, principalmente pelos argumentos do brilhante cardeal milanês, não é coisa para qualquer um, tamanha a profundidade filosófica e teológica do religioso.
Dele entendi, se tanto, uns 10%. E olhe lá.
Eco, não menos brilhante, é mais fácil de entender em seu ateísmo.
Até então, me bastava com o pensador marxista, também italiano, Antonio Gramsci, que evoluiu da clássica visão que tratava a religião como ópio do povo para vê-la inclusive com características revolucionárias, razão pela qual pregava a tolerância, a compreensão, principalmente com o catolicismo.
E negar o papel de resistência e de vanguarda de setores religiosos durante a ditadura brasileira equivaleria a um crime de falso testemunho, o que me levou, à época, a andar próximo da Igreja, sem deixar de fazer pequenas provocações, com todo respeito.
Respeito que preservo, apesar de, e com o perdão por tamanha digressão, me pareça pecado usar o nome em vão de quem nada tem a ver com futebol, coisa que, se bem me lembro de minhas aulas de catecismo, está no segundo mandamento das leis de Deus.
E como o santo nome anda sendo usado em vão por jogadores da seleção brasileira, de Kaká ao capitão Lúcio, passando por pretendentes a ela, como o goleiro Fábio, do Cruzeiro, e chegando aos apenas chatos, como Roberto Brum.
Ninguém, rigorosamente ninguém, mesmo que seja evangélico, protestante, católico, muçulmano, judeu, budista ou o que for, deveria fazer merchan religioso em jogos de futebol nem usar camisetas de propaganda demagógicas e até em inglês, além de repetir ameaças sobre o fogo eterno e baboseiras semelhantes.
Como as da enlouquecida pastora casada com Kaká, uma mocinha fanática, fundamentalista ou esperta demais para tentar nos convencer que foi Deus quem pôs dinheiro no Real Madrid para contratar seu jovem marido em plena crise mundial.
Ora, há limites para tudo.
É um tal de jogador comemorar gol olhando e apontando para o céu como se tivesse alguém lá em cima responsável pela façanha, um despropósito, por exemplo, com os goleiros evangélicos, que deveriam olhar também para o alto e fazer um gesto obsceno a cada gol que levassem de seus irmãos...
Ora bolas!
Que cada um faça o que bem entender de suas crenças nos locais apropriados para tal, mas não queiram impingi-las nossas goelas abaixo, porque fazê-lo é uma invasão inadmissível e irritante.
Não é mesmo à toa que Deus prefere os ateus...
Juca Kfouri - 30/07/2009 - Folha de São Paulo
MEU PAI , na primeira vez em que me ouviu dizer que eu era ateu, me disse para mudar o discurso e dizer que eu era agnóstico: "Você não tem cultura para se dizer ateu", sentenciou.
Confesso que fiquei meio sem entender.
Até que, nem faz muito tempo, pude ler "Em que Creem os que Não Creem", uma troca de cartas entre Umberto Eco e o cardeal Martini, de Milão, livro editado no Brasil pela editora Record.
De fato, o velho tinha razão, motivo pelo qual, ele mesmo, incomparavelmente mais culto, se dissesse agnóstico, embora fosse ateu.
Pois o embate entre Eco e Martini, principalmente pelos argumentos do brilhante cardeal milanês, não é coisa para qualquer um, tamanha a profundidade filosófica e teológica do religioso.
Dele entendi, se tanto, uns 10%. E olhe lá.
Eco, não menos brilhante, é mais fácil de entender em seu ateísmo.
Até então, me bastava com o pensador marxista, também italiano, Antonio Gramsci, que evoluiu da clássica visão que tratava a religião como ópio do povo para vê-la inclusive com características revolucionárias, razão pela qual pregava a tolerância, a compreensão, principalmente com o catolicismo.
E negar o papel de resistência e de vanguarda de setores religiosos durante a ditadura brasileira equivaleria a um crime de falso testemunho, o que me levou, à época, a andar próximo da Igreja, sem deixar de fazer pequenas provocações, com todo respeito.
Respeito que preservo, apesar de, e com o perdão por tamanha digressão, me pareça pecado usar o nome em vão de quem nada tem a ver com futebol, coisa que, se bem me lembro de minhas aulas de catecismo, está no segundo mandamento das leis de Deus.
E como o santo nome anda sendo usado em vão por jogadores da seleção brasileira, de Kaká ao capitão Lúcio, passando por pretendentes a ela, como o goleiro Fábio, do Cruzeiro, e chegando aos apenas chatos, como Roberto Brum.
Ninguém, rigorosamente ninguém, mesmo que seja evangélico, protestante, católico, muçulmano, judeu, budista ou o que for, deveria fazer merchan religioso em jogos de futebol nem usar camisetas de propaganda demagógicas e até em inglês, além de repetir ameaças sobre o fogo eterno e baboseiras semelhantes.
Como as da enlouquecida pastora casada com Kaká, uma mocinha fanática, fundamentalista ou esperta demais para tentar nos convencer que foi Deus quem pôs dinheiro no Real Madrid para contratar seu jovem marido em plena crise mundial.
Ora, há limites para tudo.
É um tal de jogador comemorar gol olhando e apontando para o céu como se tivesse alguém lá em cima responsável pela façanha, um despropósito, por exemplo, com os goleiros evangélicos, que deveriam olhar também para o alto e fazer um gesto obsceno a cada gol que levassem de seus irmãos...
Ora bolas!
Que cada um faça o que bem entender de suas crenças nos locais apropriados para tal, mas não queiram impingi-las nossas goelas abaixo, porque fazê-lo é uma invasão inadmissível e irritante.
Não é mesmo à toa que Deus prefere os ateus...
Juca Kfouri - 30/07/2009 - Folha de São Paulo
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Hum... Na reta não.
Nelsinho Piquet e seu chefe Flavio Briatore trocaram farpas hoje via imprensa.
"Ele é um empresário e não entende porra nenhuma. Todo mundo me pergunta 500 vezes por dia o que está acontecendo e tenho que ficar quieto? Tenho que falar", declarou o brasileiro de 23 anos, um dos quatro pilotos que ainda não pontuou nesta temporada.
Piquet deixou claro que se sente acuado na Renault. "Estou em uma época difícil, que não se pode fazer testes, e ainda tenho que lutar contra o Flavio e o Alonso", declarou o brasileiro.
De forma irônica, Briatore acusou Nelsinho de dar desculpas sem fundamento e disse que seu repertório está no final. "Se você ouve um piloto, é como um livro com uma desculpa em cada página. Pode ser o clima, os gatos, os ratos, um óculos nas arquibancadas, rodar na reta..."
E eu achando que essa história de rodar na reta era apenas brincadeira do nosso amado Calçadão.
Acho que o Briatore anda lendo nossos posts.
"Ele é um empresário e não entende porra nenhuma. Todo mundo me pergunta 500 vezes por dia o que está acontecendo e tenho que ficar quieto? Tenho que falar", declarou o brasileiro de 23 anos, um dos quatro pilotos que ainda não pontuou nesta temporada.
Piquet deixou claro que se sente acuado na Renault. "Estou em uma época difícil, que não se pode fazer testes, e ainda tenho que lutar contra o Flavio e o Alonso", declarou o brasileiro.
De forma irônica, Briatore acusou Nelsinho de dar desculpas sem fundamento e disse que seu repertório está no final. "Se você ouve um piloto, é como um livro com uma desculpa em cada página. Pode ser o clima, os gatos, os ratos, um óculos nas arquibancadas, rodar na reta..."
E eu achando que essa história de rodar na reta era apenas brincadeira do nosso amado Calçadão.
Acho que o Briatore anda lendo nossos posts.

Procuro uma noiva para ter um casamento como esse
Acabei descobrir porque sempre fui contra casamentos. As festas são muito chatas. Mas com uma celebração como essa... Agora só preciso arranjar a noiva.
Já imagino em minha cabeça lunática os personagens dançando. Alex, Rossano, Veneno... Agora, Sandrão... É melhor parar por aqui.
Eu jurava, lá pela metade do vídeo, que era um casamento gay.
Divirtam-se.
Já imagino em minha cabeça lunática os personagens dançando. Alex, Rossano, Veneno... Agora, Sandrão... É melhor parar por aqui.
Eu jurava, lá pela metade do vídeo, que era um casamento gay.
Divirtam-se.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Furo jornalístico
E levaram o carro do Altamiro
segunda-feira, 15 de junho de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
EXCLUSIVO! O momento que O Grande Presidente conta a Ursão
Um momento único na história dos blogs. Conseguimos um material inesquecível. As imagens do momento histórico que o Grande Presidente, Alex, a Super Boca, conta a Ursão, o Babão, que ele não é mais o Vice-Presidente de assuntos esdrúxulos.
Em três dias colocaremos no ar a versão com legendas.
Em três dias colocaremos no ar a versão com legendas.
Ursão Cai
sábado, 17 de janeiro de 2009
Era só o que faltava, depois do Vasco rebaixado à Série B, Wagner Diniz fala em “limpar” o currículo
Você conhece o currículo de Wagner Diniz? Sim, Wagner Diniz, esse lateral-direito que o São Paulo foi buscar no Vasco. Pois é, o cidadão defendeu CRB, Treze e entre 2005 e o ano passado atuou no time de São Januário. E ao trocar o rebaixado clube carioca pelo São Paulo tricampeão nacional, o antigo “Rei” do Cai-Cai no futebol do Rio disse que precisa “limpar” seu currículo depois da queda para a segundona — clique aqui e veja.
Veja só a que ponto chegamos. Um jogador comum, mero “especialista” em cavar pênaltis, sai de um grande clube em seu momento mais crítico e se acha no direito de dizer algo que pode ser resumido como apagar de sua carreira a passagem pelo Vasco em 2008. Claro, agora ele está no mais badalado (com justiça, claro) time do país, então pode falar o que bem entende. Não pode, Wagner, mas não pode mesmo, especialmente com esse discurso que não emplaca nem em comercial de desinfetante.

Limpa o currículo quem cai e quem sobe com o time, como Marcos no Palmeiras, Del Piero na Juventus, Felipe no Corinthians, entre muitos outros. O de Wagner Diniz continuará sujo, pela sua ausência em jogos na campanha do rebaixamento e atuações fracas, já com o futuro arrumado pelo acerto com o São Paulo em meio à luta do Vasco para não cair.
Há pouco mais de um ano, o zagueiro Juninho trocava o Botafogo pelo São Paulo com o seguinte discurso: “O que mais me motivou foi ter a oportunidade de disputar uma Libertadores com reais chances de conquistá-la. Mas também pesou a oportunidade de firmar um contrato longo que traz segurança para meus filhos”. Como se sabe, ele está de volta ao clube da estrela solitária. Se Wagner Diniz também fracassar no Morumbi, será que os vascaínos terão mais, digamos, amor próprio?
“Era isso que almejava na minha carreira, sair de um time pequeno, suar, passar dificuldades, e depois chegar a uma grande equipe. Consegui com bastante suor chegar até aqui. Estou muito feliz, com o pensamento focado pra fazer o meu melhor trabalho”
Wagner Diniz, ao site do São Paulo
Postado por Mauro Cezar Pereira em 13.01.2009 http://blogs.espn.com.br/maurocezarpereira/
Veja só a que ponto chegamos. Um jogador comum, mero “especialista” em cavar pênaltis, sai de um grande clube em seu momento mais crítico e se acha no direito de dizer algo que pode ser resumido como apagar de sua carreira a passagem pelo Vasco em 2008. Claro, agora ele está no mais badalado (com justiça, claro) time do país, então pode falar o que bem entende. Não pode, Wagner, mas não pode mesmo, especialmente com esse discurso que não emplaca nem em comercial de desinfetante.

Limpa o currículo quem cai e quem sobe com o time, como Marcos no Palmeiras, Del Piero na Juventus, Felipe no Corinthians, entre muitos outros. O de Wagner Diniz continuará sujo, pela sua ausência em jogos na campanha do rebaixamento e atuações fracas, já com o futuro arrumado pelo acerto com o São Paulo em meio à luta do Vasco para não cair.
Há pouco mais de um ano, o zagueiro Juninho trocava o Botafogo pelo São Paulo com o seguinte discurso: “O que mais me motivou foi ter a oportunidade de disputar uma Libertadores com reais chances de conquistá-la. Mas também pesou a oportunidade de firmar um contrato longo que traz segurança para meus filhos”. Como se sabe, ele está de volta ao clube da estrela solitária. Se Wagner Diniz também fracassar no Morumbi, será que os vascaínos terão mais, digamos, amor próprio?
“Era isso que almejava na minha carreira, sair de um time pequeno, suar, passar dificuldades, e depois chegar a uma grande equipe. Consegui com bastante suor chegar até aqui. Estou muito feliz, com o pensamento focado pra fazer o meu melhor trabalho”
Wagner Diniz, ao site do São Paulo
Postado por Mauro Cezar Pereira em 13.01.2009 http://blogs.espn.com.br/maurocezarpereira/
Apesar das evidências, há quem tente desqualificar, diminuir, encontrar “defeitos” na Premier League
Incrível a insistência de setores da mídia verde-amarela em definir a Premier League como um “bicho estranho”, um negócio diferente, esquisito, quase uma aberração. Matéria do site Globo Esporte destaca frase óbvia do jornalista inglês Alex Fynn: “É um campeonato internacional, e não um campeonato local”, teria dito durante palestra na semana passada, em Londres, segundo o texto.
Ok, e qual grande campeonato europeu não apresenta essa característica? Se o Arsenal entra em campo apenas com estrangeiros há tempos, a Internazionale de Milão faz o mesmo no Calcio. Se Liverpool, Manchester United e Chelsea têm muitos jogadores nascidos fora do Reino Unido, Barcelona, Real Madrid, Bayern Munique, Milan e Juventus não ficam atrás.
Curiosa a fixação pelos pontos “negativos” (na visão de alguns) do campeonato inglês. É como se procurassem um porém, um gancho para a crítica à Premiership. É o mais rico e bem organizado, com jogos extremamente disputados e ultimamente seus times têm chegado com enorme força às fases agudas da Uefa Champions League.
Dos 22 jogadores que começaram a decisão da Champions League 2007/2008 entre Manchester United e Chelsea, 12 eram estrangeiros e dez atletas nascidos no Reino Unido
“Ah, mas o campeonato inglês está cheio de estrangeiros…”, é o argumento (?) mais comum, que a matéria acima citada tenta reforçar. Mas qual é a realidade do futebol disputado na Europa. Vamos aos fatos? Veja a lista abaixo e tire suas conclusões.
Observando as escalações iniciais dos cinco mais bem colocados de cada um dos quatro mais importantes torneios europeus, temos o cenário a seguir. Ele mostra os times da Inglaterra com maior percentual de não nascidos no Reino Unido, mas muito perto do índice italiano, com equipes espanholas e alemãs também acima dos 50% de nascidos no exterior em seus times.
Origens dos titulares nas rodadas mais recentes dos campeonatos:
Inglaterra - 63% de estrangeiros
Liverpool (1º) - 2 britânicos e 9 estrangeiros
Chelsea (2º) - 4 britânicos e 7 estrangeiros
Manchester United (3º) - 6 britânicos e 5 estrangeiros
Aston Villa (4º) - 8 britânicos e 3 estrangeiros
Arsenal (5º) - 11 estrangeiros
Itália - 58% de estrangeiros
Internazionale (1º) - 11 estrangeiros
Juventus (2º) - 5 italianos e 6 estrangeiros
Milan (3º) - 5 italianos e 6 estrangeiros
Napoli (4º) - 7 italianos e 4 estrangeiros
Genoa (5º) - 6 italianos e 5 estrangeiros
Espanha - 54% de estrangeiros
Barcelona (1º) - 5 espanhóis e 6 estrangeiros
Real Madrid (2º) - 3 espanhóis e 8 estrangeiros
Sevilla (3º) - 5 espanhóis e 6 estrangeiros
Valencia (4º) - 9 espanhóis e 2 estrangeiros
Atlético de Madrid (5º) - 3 espanhóis e 8 estrangeiros
Alemanha - 52% de estrangeiros
Hoffenheim (1º) - 5 alemães e 6 estrangeiros
Bayern Munique (2º) - 5 alemães e 6 estrangeiros
Hertha Berlim (3º) - 3 alemães e 8 estrangeiros
Hamburgo (4º) - 6 alemães e 5 estrangeiros
Bayer Leverkusen (5º) - 7 alemães e 4 estrangeiros

No jogo contra o Wigan, que valeu o título inglês 2007/2008, o Manchester United usou 13 jogadores, seis estrangeiros e sete nascidos no Reino Unido
Ok, e qual grande campeonato europeu não apresenta essa característica? Se o Arsenal entra em campo apenas com estrangeiros há tempos, a Internazionale de Milão faz o mesmo no Calcio. Se Liverpool, Manchester United e Chelsea têm muitos jogadores nascidos fora do Reino Unido, Barcelona, Real Madrid, Bayern Munique, Milan e Juventus não ficam atrás.
Curiosa a fixação pelos pontos “negativos” (na visão de alguns) do campeonato inglês. É como se procurassem um porém, um gancho para a crítica à Premiership. É o mais rico e bem organizado, com jogos extremamente disputados e ultimamente seus times têm chegado com enorme força às fases agudas da Uefa Champions League.

“Ah, mas o campeonato inglês está cheio de estrangeiros…”, é o argumento (?) mais comum, que a matéria acima citada tenta reforçar. Mas qual é a realidade do futebol disputado na Europa. Vamos aos fatos? Veja a lista abaixo e tire suas conclusões.
Observando as escalações iniciais dos cinco mais bem colocados de cada um dos quatro mais importantes torneios europeus, temos o cenário a seguir. Ele mostra os times da Inglaterra com maior percentual de não nascidos no Reino Unido, mas muito perto do índice italiano, com equipes espanholas e alemãs também acima dos 50% de nascidos no exterior em seus times.
Origens dos titulares nas rodadas mais recentes dos campeonatos:
Inglaterra - 63% de estrangeiros
Liverpool (1º) - 2 britânicos e 9 estrangeiros
Chelsea (2º) - 4 britânicos e 7 estrangeiros
Manchester United (3º) - 6 britânicos e 5 estrangeiros
Aston Villa (4º) - 8 britânicos e 3 estrangeiros
Arsenal (5º) - 11 estrangeiros
Itália - 58% de estrangeiros
Internazionale (1º) - 11 estrangeiros
Juventus (2º) - 5 italianos e 6 estrangeiros
Milan (3º) - 5 italianos e 6 estrangeiros
Napoli (4º) - 7 italianos e 4 estrangeiros
Genoa (5º) - 6 italianos e 5 estrangeiros
Espanha - 54% de estrangeiros
Barcelona (1º) - 5 espanhóis e 6 estrangeiros
Real Madrid (2º) - 3 espanhóis e 8 estrangeiros
Sevilla (3º) - 5 espanhóis e 6 estrangeiros
Valencia (4º) - 9 espanhóis e 2 estrangeiros
Atlético de Madrid (5º) - 3 espanhóis e 8 estrangeiros
Alemanha - 52% de estrangeiros
Hoffenheim (1º) - 5 alemães e 6 estrangeiros
Bayern Munique (2º) - 5 alemães e 6 estrangeiros
Hertha Berlim (3º) - 3 alemães e 8 estrangeiros
Hamburgo (4º) - 6 alemães e 5 estrangeiros
Bayer Leverkusen (5º) - 7 alemães e 4 estrangeiros

No jogo contra o Wigan, que valeu o título inglês 2007/2008, o Manchester United usou 13 jogadores, seis estrangeiros e sete nascidos no Reino Unido
OS MAIORES PATROCINADORES DO BRASIL
O São Paulo renovou contrato de patrocínio com a LG por mais um ano e segue tendo um dos maiores contratos do futebol brasileiro. São 15 milhões anuais. A projeção do Palmeiras, com a Samsung, é de valor idêntico. Com base nessas informações, o maior contrato do futebol brasileiro segue sendo o do Flamengo. Veja, abaixo, os cinco principais contratos:
Flamengo (Petrobrás) - 16 milhões/ano
São Paulo (LG) - 15 milhões/ano
Palmeiras (Samsung) - 15 milhões/ano
Vasco (Eletrobrás) - 14 milhões/ano
Corinthians (Medial - encerrado em 2008) - 14,5 milhões/ano
Postado por PVC em 16.01.2009 http://blogs.espn.com.br/pvc/
Flamengo (Petrobrás) - 16 milhões/ano
São Paulo (LG) - 15 milhões/ano
Palmeiras (Samsung) - 15 milhões/ano
Vasco (Eletrobrás) - 14 milhões/ano
Corinthians (Medial - encerrado em 2008) - 14,5 milhões/ano
Postado por PVC em 16.01.2009 http://blogs.espn.com.br/pvc/
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Venda de vinil surpreende e cresce 89% nos Estados Unidos em 2008
A indústria do vinil deu novo sinal de vida em 2008. Com 1,8 milhão de unidades vendidas nos Estados Unidos no ano passado, a comercialização de LPs cresceu 89% em relação a 2007, quando 990 mil unidades saíram das prateleiras.
De acordo com levantamento da SoundScan, o recorde anterior é do ano 2000, quando cerca de 1,5 milhão de LPs foram vendidos.
Os números de 2008 surpreendem principalmente se comparados com a vendagem de álbuns em todos os formatos (vinil, CD, DVD de áudio, downloads e ringtone), que despencou 14% nos Estados Unidos.
De acordo com o site "LA Weekly's", o vinil mais vendido em 2008 foi o "In Rainbows" (2007), do Radiohead, seguido por "Abbey Road" (1969), dos Beatles, e "Chinese Democracy" (2008), do Guns n' Roses.
Veja a lista dos dez vinis mais vendidos em 2008 nos Estados Unidos:
1 - Radiohead - "In Rainbows": 25.800 unidades vendidas
2 - The Beatles - "Abbey Road": 16.500 unidades vendidas
3 - Guns n' Roses - "Chinese Democracy": 13.600 unidades vendidas
4 - B-52's - "Funplex": 12.800 unidades vendidas
5 - Portishead - "Third": 12.300 unidades vendidas
6 - Neutral Milk Hotel - "In the Aeroplane Over the Sea": 10.200 unidades vendidas
7 - Pink Floyd - "Dark Side of the Moon": 10.200 unidades vendidas
8 - Fleet Foxes - "Fleet Foxes": 9.600 unidades vendidas
9 - Metallica - "Death Magnetic": 9.400 unidades vendidas
10 - Radiohead - "OK Computer": 9.300 unidades vendidas
De acordo com levantamento da SoundScan, o recorde anterior é do ano 2000, quando cerca de 1,5 milhão de LPs foram vendidos.
Os números de 2008 surpreendem principalmente se comparados com a vendagem de álbuns em todos os formatos (vinil, CD, DVD de áudio, downloads e ringtone), que despencou 14% nos Estados Unidos.
De acordo com o site "LA Weekly's", o vinil mais vendido em 2008 foi o "In Rainbows" (2007), do Radiohead, seguido por "Abbey Road" (1969), dos Beatles, e "Chinese Democracy" (2008), do Guns n' Roses.
Veja a lista dos dez vinis mais vendidos em 2008 nos Estados Unidos:
1 - Radiohead - "In Rainbows": 25.800 unidades vendidas
2 - The Beatles - "Abbey Road": 16.500 unidades vendidas
3 - Guns n' Roses - "Chinese Democracy": 13.600 unidades vendidas
4 - B-52's - "Funplex": 12.800 unidades vendidas
5 - Portishead - "Third": 12.300 unidades vendidas
6 - Neutral Milk Hotel - "In the Aeroplane Over the Sea": 10.200 unidades vendidas
7 - Pink Floyd - "Dark Side of the Moon": 10.200 unidades vendidas
8 - Fleet Foxes - "Fleet Foxes": 9.600 unidades vendidas
9 - Metallica - "Death Magnetic": 9.400 unidades vendidas
10 - Radiohead - "OK Computer": 9.300 unidades vendidas
sábado, 10 de janeiro de 2009
Ultrapassagem de Michel Cachaça
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Astros do cinema inspirariam Ronaldo a emagrecer?
Para fazer o filme O Náufrago, Tom Hanks teve que emagrecer perto de 30 quilos. Só assim foi possível interpretar Chuck Noland, funcionário-padrão da Federal Express (!!!) que era um tanto gorducho e reapareceu com porte de faquir, após mais de quatro anos em uma ilha conversando com uma bola de vôlei chamada Wilson (tome merchandising!).


Por este filme, produzido no ano 2000, Hanks faturou entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões. Estima-se que tenha embolsado US$ 70 milhões para fazer Forrest Gump, de 1994, entre cachê e participação nos lucros. Na ocasião, o ator americano também teve que transformar o próprio corpo em sanfona para interpretar o personagem esquálido que participou de vários fatos históricos. Aliás, ele me lembra alguém… Mas vamos em frente.

Robert De Niro também ampliou seu corpo em aproximadamente três dezenas de quilos para viver a fase decadente do pugilista Jake LaMotta no sensacional Touro Indomável. E é outro astro de Hollywood capaz de ganhar mais de US$ 20 milhões por um só filme.

E há mais exemplos de atores que engordam e emagrecem para certos papéis, como Sylvester Stallone em Copland, George Clooney em Syriana, Russell Crowe em O Informante (The Insider no original) e Matt Damon no ainda inédito no Brasil e sem título em português The Informant. Todos faturam alto por serem chamarizes de bilheteria.


Se os nomes de Hanks, De Niro e dessas feras nos letreiros dos cinemas bastam para assegurar certo faturamento, o de Ronaldo também tem potencial nesse terreno. Sua presença no Corinthians agitou o mundo do futebol. E é atração porque da mesma forma que os grandes astros arregimentam fãs pelo que mostram nas telas, ele também formou legiões de admiradores pelo que fez em campo.
Mas se para viver determinados personagens atores têm que emagrecer ou engordar, e depois perder todo o peso novamente, o jogador de futebol também precisa esculpir sua silhueta para que faça jus à denominação atleta. É assim que funciona. Se Hanks continuasse gordo após mais de 1,5 mil dias numa ilha devorando coco e jogando conversa fora com uma bola, o filme, que já não é lá essas coisas, seria alvo de (mais) piadas.

Por essas e outras, o peso de Ronaldo é, sim, notícia. Evidentemente tudo o que envolve o astro, sua recuperação, avanços e dificuldades, vira fato relevante. É o que o Corinthians e seus possíveis parceiros na empreitada querem. Porém, gordo, vestindo bermuda de basquete, ele pode até fazer um gol ou outro, mas estará distante da expectativa criada ao seu redor.
As pessoas, os admiradores, esperam mais, a torcida do Corinthians vai exigir mais do que meros brilharecos. E duvido que qualquer fiel seja louco a ponto de comprar uma camisa do astro e achar que fez um bom negócio se ele apresentar porte de lutador de sumô daqui a alguns meses.
Ronaldo afirma que ninguém tem nada com a vida dele. Acha que os fãs-consumidores dos produtos das muitas empresas que espera ter como patrocinadoras apenas gastarão dinheiro com aquilo que ele anunciar sem nada pedir em troca. Mas não é assim. As pessoas desembolsarão ainda mais grana, e felizes, se fizer bonito em campo. Uma coisa depende da outra, ora.
E para isso tudo funcionar, é preciso emagrecer, priorizar a vida de atleta. E trazer resultados para o clube. Se o cidadão acha mais importante curtir a noite, as maravilhas que a sociedade oferece, tudo bem, mas que não iluda as pessoas criando falsas expectativas — e aí me refiro especificamente ao torcedor do Corinthians. Certos objetivos na vida exigem alguns sacrifícios.

Ainda acredito que Ronaldo possa fazer alguma coisa no futebol, mas para isso, ele precisará seguir a dieta de Tom Hanks, que por sinal engordou tudo de novo depois do filme que aceitou protagonizar. O Fenômeno também poderá encher a pança e viver a night como bem entender, no dia em que também deixar a bola para trás. Ou ela fizer isso com Ronaldo, como fez Wilson, que saiu nadando, de saco cheio do tal de Chuck.


Por este filme, produzido no ano 2000, Hanks faturou entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões. Estima-se que tenha embolsado US$ 70 milhões para fazer Forrest Gump, de 1994, entre cachê e participação nos lucros. Na ocasião, o ator americano também teve que transformar o próprio corpo em sanfona para interpretar o personagem esquálido que participou de vários fatos históricos. Aliás, ele me lembra alguém… Mas vamos em frente.

Robert De Niro também ampliou seu corpo em aproximadamente três dezenas de quilos para viver a fase decadente do pugilista Jake LaMotta no sensacional Touro Indomável. E é outro astro de Hollywood capaz de ganhar mais de US$ 20 milhões por um só filme.

E há mais exemplos de atores que engordam e emagrecem para certos papéis, como Sylvester Stallone em Copland, George Clooney em Syriana, Russell Crowe em O Informante (The Insider no original) e Matt Damon no ainda inédito no Brasil e sem título em português The Informant. Todos faturam alto por serem chamarizes de bilheteria.


Se os nomes de Hanks, De Niro e dessas feras nos letreiros dos cinemas bastam para assegurar certo faturamento, o de Ronaldo também tem potencial nesse terreno. Sua presença no Corinthians agitou o mundo do futebol. E é atração porque da mesma forma que os grandes astros arregimentam fãs pelo que mostram nas telas, ele também formou legiões de admiradores pelo que fez em campo.
Mas se para viver determinados personagens atores têm que emagrecer ou engordar, e depois perder todo o peso novamente, o jogador de futebol também precisa esculpir sua silhueta para que faça jus à denominação atleta. É assim que funciona. Se Hanks continuasse gordo após mais de 1,5 mil dias numa ilha devorando coco e jogando conversa fora com uma bola, o filme, que já não é lá essas coisas, seria alvo de (mais) piadas.

Por essas e outras, o peso de Ronaldo é, sim, notícia. Evidentemente tudo o que envolve o astro, sua recuperação, avanços e dificuldades, vira fato relevante. É o que o Corinthians e seus possíveis parceiros na empreitada querem. Porém, gordo, vestindo bermuda de basquete, ele pode até fazer um gol ou outro, mas estará distante da expectativa criada ao seu redor.
As pessoas, os admiradores, esperam mais, a torcida do Corinthians vai exigir mais do que meros brilharecos. E duvido que qualquer fiel seja louco a ponto de comprar uma camisa do astro e achar que fez um bom negócio se ele apresentar porte de lutador de sumô daqui a alguns meses.
Ronaldo afirma que ninguém tem nada com a vida dele. Acha que os fãs-consumidores dos produtos das muitas empresas que espera ter como patrocinadoras apenas gastarão dinheiro com aquilo que ele anunciar sem nada pedir em troca. Mas não é assim. As pessoas desembolsarão ainda mais grana, e felizes, se fizer bonito em campo. Uma coisa depende da outra, ora.
E para isso tudo funcionar, é preciso emagrecer, priorizar a vida de atleta. E trazer resultados para o clube. Se o cidadão acha mais importante curtir a noite, as maravilhas que a sociedade oferece, tudo bem, mas que não iluda as pessoas criando falsas expectativas — e aí me refiro especificamente ao torcedor do Corinthians. Certos objetivos na vida exigem alguns sacrifícios.

Ainda acredito que Ronaldo possa fazer alguma coisa no futebol, mas para isso, ele precisará seguir a dieta de Tom Hanks, que por sinal engordou tudo de novo depois do filme que aceitou protagonizar. O Fenômeno também poderá encher a pança e viver a night como bem entender, no dia em que também deixar a bola para trás. Ou ela fizer isso com Ronaldo, como fez Wilson, que saiu nadando, de saco cheio do tal de Chuck.
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