domingo, 28 de dezembro de 2008

Você acha Ronaldo gordo? Então conheça a incrível história do primeiro goleiro do Chelsea e seus 165Kg

Muito tem se falado sobre o Ronaldo e seu peso. De magrelo no começo da carreira no São Cristovão a atleta fortalecido fisicamente no PSV, ele entrou no rol dos gorduchos. Em 2008 o corintiano foi eleito o “Melhor Jogador Gordo da História” em irônica eleição promovida pelo jornal inglês The Sun.
Mas quando foi que, pela primeira vez, um jogador realmente gordo, se destacou no futebol? Foi no final do século 19, quando o goleiro William Henry “Fatty” Foulke surgiu na meta do Sheffield United, pelo qual disputou 299 partidas. Um homem gigantesco, ainda mais para os padrões da época.



Foulke ganhou o apelido “Fatty”, que significa gorducho, por razões óbvias. Tinha cerca de 150 quilos distribuídos por um metro e 93 centímetros de altura. “Colossus” era seu outro nickname.
Estreou contra o West Bromwich Albion em 1º de Setembro de 1894, aos 20 anos, e comandou os Blades em três finais de Copa da Inglaterra, ganhando duas, em 1899 e 1902; além de conquistar o campeonato inglês de 1898.



Em 1896-97 alcançou um recorde para a época, sofrendo apenas 29 gols na temporada em que atuou 30 vezes, desfalcando o time em uma partida somente. Foulke ficou famoso como pegador de pênaltis numa época em que os goleiros não tinham que ficar sob as traves no momento da cobrança.
Chegou a pesar 165 quilos durante a carreira e também jogou críquete. Defendeu a seleção inglesa de futebol em uma ocasião, na vitória por 4 a 0 sobre Gales em 28 de março de 1897. Valorizado, chegou a receber 3 libras por semana de salários, fora os prêmios, quando a maioria dos colegas embolsava aproximadamente um terço disso.



Após 11 anos, trocou de time e aos 31 de idade chegou ao Chelsea, então um clube recém-fundado que disputava a segunda divisão e desembolsou 50 libras para contar com suas defesas. Ele foi, assim, simplesmente o primeiro goal keeper da história dos Blues. Sim, Petr Cech é seu herdeiro.
Lá ficou por uma temporada, pegou 10 pênaltis no campeonato e ajudou o time a terminar em terceiro lugar. Em 1906 Foulke se transferiu para o Bradford City, que pagou as mesmas 50 libras para tê-lo. O gigantesco goleiro encerrou a carreira em 1907.



Deixou algumas lendas, como ter forçado a interrupção de um jogo por quebrar a trave ao fazer uma defesa. Em outra ocasião teria rasgado o uniforme ao dar um salto e, sem equipamento reserva do seu tamanho, teria terminado o jogo envolto num lençol.
Morreu em 1916, aos 42 anos. O motivo? Oficialmente pneumonia, mas uma versão atribui o falecimento do goleiro à cirrose. “Fatty” Foulke ficou em segundo lugar na eleição do The Sun vencida por Ronaldo.

O personagem deste post já foi tema do quadro Aconteceu, do programa Fora de Jogo, debate sobre futebol internacional apresentado por Paulo Calçade, com Paulo Vinicius Coelho, Luis Calvozo e este blogueiro, toda quinta-feira, às 20 horas, na ESPN.
Esse é um raro e incrível vídeo de William Henry “Fatty” Foulk em ação na final da Copa da Inglaterra de 1901, Sheffield United x Tottenham, no Crystal Palace, com inacreditáveis 110 mil pessoas presentes (abaixo). O jogo terminou 2 a 2. Na partida extra, no campo do Bolton da época, o Burnden Park, os Spurs impuseram 3 a 1. Assim, os Blads, mesmo com Foulke na meta, ficaram com o vice.



Mauro Cezar Pereira em 26.12.2008 - http://blogs.espn.com.br/maurocezarpereira/

NATAL

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

DE VOLTA PARA O PASSADO

Depois que viveu o vilão Biff na franquia “De Volta Para o Futuro”, o ator Tom Wilson não interpretou nenhum outro personagem de destaque no cinema. De lá para cá, foram mais de 16 anos de pequenos papéis, dublagens e participações em seriados.

Pois bem. Há três anos, quando o ostracismo parecia inevitável, Wilson “que também é músico” entrou para o mercado do stand-up comedy. E deu certo.

Com um violão debaixo do braço, Biff… digo, Wilson passou a fazer paródias, cantar (bem) suas próprias composições e lotar teatros por onde passa. O sucesso foi tanto que o ator voltou a ser escalado para produções maiores de Hollywood, como o filme “The Informant”, previsto para estrear em 2009 e estrelado por Matt Damon.

No entanto, apesar da guinada na carreira, Tom Wilson não consegue esquecer Biff. Ou melhor, não conseguem fazê-lo esquecer de Biff. Não que Wilson queira apagar as recordações referentes ao personagem mais marcante da carreira, mas é que ele simplesmente não agüenta mais responder as mesmas perguntas.

Por isso, antes de terminar todas as suas apresentações, Wilson agradece, saúda o público, coloca-se à disposição para falar com todos, mas, antes, ele faz uma pequena ressalva…


domingo, 21 de dezembro de 2008

Europeus desejam o título mundial, claro, mas dão maior importância para a Uefa Champions League

O ar blasé de alguns jogadores. A comemoração tímida do Manchester United imediatamente após a partida. A repercussão pequena nos sites ingleses após o apito final. Tal cenário trouxe de volta a velha discussão. Afinal, os europeus ligam ou não para o título mundial?
Ligam sim, claro, mas não tanto quanto os sul-americanos, e dão maior importância à Liga dos Campeões. Motivo? Ela é muito mais difícil de conquistar. Se no Mundial o representante europeu cumpre tabela na semifinal e entra como favorito na decisão, na Champions é bem diferente.
Vejamos o calendário do Manchester United. O que é mais complicado, superar o Gamba Osaka e a LDU ou o mata-mata que vem aí, em fevereiro, com a Internazionale, tricampeã italiana? E se passarem pelo time de José Mourinho, os Red Devils ainda terão mais duas fases em jogos de ida e volta para, vencendo novos rivais, alcançarem a final, em Roma.
Mais do que um eventual aumento da premiação — hoje são US$ 5 milhões para o campeão e US$ 4 milhões ao vice —, o desafio em campo precisa ser maior para estimular os europeus. Obstáculos técnicos estimulariam, os motivariam ainda mais a buscar a taça, seja no Japão ou nos Emirados Árabes.
Mais um time da Europa como possível adversário e dois sul-americanos presentes seriam passos importantes para fazer do torneio da Fifa tecnicamente mais difícil. E é evidente que qualquer competição mais acirrada desperta a gana dos melhores. Por enquanto…

Postado por Mauro Cezar Pereira em 21.12.2008 12:27 pm

sábado, 20 de dezembro de 2008

Bambis, ora pois!

Já que ninguém fala, direi eu.

Está na hora de nós, são-paulinos de fina estirpe, tricolores de quatro costados, assumirmo-nos: somos bambis, sim senhor! Por que não?

Depois de muito ruminar o assunto, agora, pondo em perspectiva, creio que o Vampeta prestou um grande serviço quando nos colocou o apelido.

Jocoso, pra dizer o mínimo.

Vamos falar claramente.

Funciona assim: chamo alguém de bambi querendo associá-lo à homossexualidade, de forma a diminuí-lo ou desvalorizá-lo, como se isso diminuísse ou desvalorizasse quem quer que seja.

E nós, tricolores, temos nos sentido ofendidos, sem lembrarmo-nos de que a ofensa só acontece quando o ofendido se dá por ofendido.

Pleno 2008, quase 2009, século 21!

Se futebol é coisa de macho, amigo, é também de mulheres e homossexuais, e de qualquer outra classificação em que se encaixe quem ama esse esporte.

Tricolores hetero e homossexuais, são-paulinos civilizados, hexacampeões que querem ver cada vez mais distantes a barbárie e a selvageria que assolam este mundão de meu Deus, vamos assumir em coro: somos bambis, sim, senhor! Somos bambis!

Vamos fazer como fez no passado o Palmeiras, que adotou o porco, e hoje faz lindas festas no chiqueiro.

Ou o Flamengo, que assumiu o urubu, e atualmente tem torcida organizada que leva seu nome.

Sugiro à torcida que teça uma enorme bandeira com um bambi muito másculo sentado à mesa, devorando os restos de um porco e de um gavião!

Que ela invente cânticos divertidos sobre isso.

Proponho à diretoria que encampe essa idéia, e siga indicando que somos um time moderno, um espaço para o qual convirjam pessoas de toda sorte, independentemente de suas preferências sexuais.

Vai fazer um bem danado para a imagem e para os cofres do clube.

Inclusão é palavra que deve nos orgulhar, não nos envergonhar.

A Terra será um planeta muito mais habitável à medida que aprendamos a soletrar a palavra igualdade.

Nós, tricolores, devemos dar o exemplo.

Que ele seja dotado de bom-humor.

Em coro, nos estádios país afora, ou onde quer que estejamos, gritaremos: bambis, bambis sim senhor!

Por FERNANDO GALLO

OS DUELOS DA CHAMPIONS, NAS OITAVAS-DE-FINAL

MANCHESTER UNITED x INTERNAZIONALE
ROMA x ARSENAL
LIVERPOOL x REAL MADRID
PANATHINAIKOS x VILLARREAL
JUVENTUS x CHELSEA
BARCELONA x LYON
BAYERN x SPORTING
PORTO x ATLÉTICO DE MADRID

E tem gente que ainda prefere ver futebol brasileiro...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vasco Eletrobrás

Tinha a impressão de que o excelente contrato do Vasco com a Eletrobrás se inscrevia entre aqueles que as estatais fazem para concorrer com a iniciativa privada, ou seja, que era bom para ambos os lados dada a força da marca cruzmaltina e até disse isso ontem, no CBN EC.

Mas a Eletrobrás hoje nada mais é do que um banco de fomento, pois não opera nada.

Quem faz a geração são Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf.

A distribuição é feita pelas distribuidoras.

A Eletrobrás hoje só administra mesmo na ponta as falidas Cepisa, Cemar e Ceam.

Em suma, não há nada que justifique tecnicamente um patrocínio ao futebol.

Nada.

Seria o mesmo que o BNDES patrocinar algum time.

A Petrobras no Flamengo ainda se justifica, pois a empresa tem operações na ponta.

No caso do Vasco, é politicagem pura.

E com nosso dinheiro.

Juca Kfouri - 11/12/2008

DILMA

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Total de pontos ganhos em pontos corridos desde 2003

1. São Paulo - 448 pontos

2. Santos - 406 pontos

3. Cruzeiro - 396 pontos

4. Inter - 394 pontos

5. Goiás - 364 pontos

6. Atlético/PR - 355 pontos

7. Flamengo - 352 pontos

8. Fluminense - 338 pontos

9. Figueirense - 335 pontos

10. Vasco - 317 pontos

11. Palmeiras - 316 pontos

12. Corinthians - 311 pontos

13. Grêmio - 286 pontos

14. Paraná - 281 pontos

15. Atlético/MG - 275 pontos

16. Botafogo - 269 pontos

17. Juventude - 266 pontos

18. Coritiba - 237 pontos

19. São Caetano - 215 pontos

20. Ponte Preta - 204 pontos

21. Vitória - 156 pontos

22. Paysandu - 146 pontos

23. Fortaleza - 142 pontos

24. Criciúma - 110 pontos

25. Guarani - 110 pontos

26. Sport - 103 pontos

27. Náutico - 93 pontos

28. Bahia - 46 pontos

29. Brasiliense - 41 pontos

30. Lusa - 38 pontos

31. Ipatinga - 35 pontos

32. Santa Cruz - 28 pontos

33. América - 17 pontos

O DESPERTAR DAS ILUSÕES

O Palmeiras iludiu-se com Luxemburgo. O Palmeiras e a Traffic.
O Fluminense iludiu-se com Renato Gaúcho; o Vasco, com Roberto Dinamite; o Flamengo, com Márcio Braga e Caio Jr.
O despertar é de ressaca.
O Palmeiras entregou-se a Luxemburgo.
Ele teve a Traffic; portanto, dinheiro e os jogadores que quis.
Rejeitou a vários.
Como sempre, quis adotar o modelo all inclusive (tudo incluído).
Você contrata Luxemburgo por um custo absurdo, acima da própria capacidade de receita.
Ele vem com uma comissão técnica caríssima e passa a mandar em tudo.
Ninguém entende de nada; só ele sabe de futebol, de gestão, de tudo.
O pacote deu nisso: o pior posto na classificação para a Libertadores com um elenco que promete não passar da fase de grupos.
Algo que outros técnicos menos cotados e com salários muito inferiores já o fizeram.
O custo não valeu o benefício.
O Fluminense tinha time para estar na zona da Libertadores.
Abriu mão disso ao entrar na do Renato Gaúcho, no início do campeonato.
Amargou um ponto ganho no Brasileirão por várias rodadas para poupar o elenco em fase prematura.
Acreditou nessa de comando absoluto do técnico!
Roberto Dinamite pensou que a simpatia seria suficiente.
Quando entrou, não trocou a estrutura de Eurico, não fez a remodelação necessária.
Depois, acreditou que um boleiro amigo (o Tita) resolveria.
Solução atual da moda: coloca um boleiro de técnico ou gerente que resolve.
Porque ele fala a linguagem do jogador. Só que ser boleiro não assegura capacidade de gestão nem conhecimento técnico.
Na seqüência, Dinamite entrega o poder para Renato Gaúcho, que chega com os mesmos erros do Flu.
E com quem não tem nem afinidade de idéias. Na reta decisiva, ficaram brigando em público.
O Flamengo deixou-se levar pelo discurso presunçoso de um presidente que abre champanhe antes da conquista e teve por Caio Jr a mesma ilusão que nutriu o Palmeiras.
De fato, Caio é uma figura decente no futebol; mas essa condição, necessária, não é suficiente para dirigir times de ponta em momentos de decisão.
Márcio é retórica. E isso não resolve: ilude.
No meio de todas essas ilusões brotou o São Paulo, campeão.
Parabéns ao Tricolor.
Que fez a sua parte sem brilho, sem administração de S/A, como disseram.
O São Paulo, que poderia ser vanguarda do futebol brasileiro, não avança.
Deve se perguntar por que fazer mais se assim é o suficiente?
Se a concorrência não o estimula, deixa como está.
Os clubes concorrentes estão a ajudar o Tricolor ser campeão.
Iludidos, além de optarem pela figuração permanente, eles atrasam o avanço do futebol brasileiro.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Bolão do Calçadão 38ª Rodada

Em nome de todo o setor de informática do Calçadão, criado e administrado pelo nosso magnífico presidente, eu gostaria de agradecer a todos os FILHOS DA PUTA que passaram todo esse tempo entrando em nosso blog para ver seus resultados no bolão e nunca deixaram um comentário. A nossa felicidade é tão grande que desejamos a vocês um natal FUDIDO e um fim de ano de MERDA com muito PERU NO RABO.
E no próximo ano vocês que se FODAM para olhar o resultado do bolão.
Qualquer dúvida ou reclamação a presidência está pronta para atuar.
Obrigado.
Edil

Buraco Negro

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O que falta é paixão

Tudo que se ventilou durante a quinta-feira acabou confirmado de na madrugada de sexta. Com aquela cara de “oh, como sofremos ao tomar essas decisões”, o presidente da Honda anunciou que a empresa está mesmo fora da F-1.

Bem, quem sou eu para questionar decisões de empresas? Cada um sabe onde dói o calo, como se diz. Mas está na cara que o desfecho dessa história apenas reforça as teses de Max Mosley. Fábricas de carros não estão nem aí para as corridas. Elas são apenas um luxo a mais para satisfazer egos, como patrocinar uma competição de pólo que ninguém vê ou montar um stand opulento no Salão do Automóvel para servir uísque caro e mostrar mulheres gostosas.

Não há comprometimento nenhum, porque essas companhias, hoje, não têm propriamente uma direção “humana” — um presidente/dono apaixonado por competições, uma trajetória, uma história nas pistas. Elas têm conselhos de administração, acionistas e executivos engravatados indicados por head-hunters, gente que nunca entrou numa fábrica ou acelerou um carro. Não há paixão por nada. Se Soichiro Honda (o presidente da época de Senna) fosse vivo, talvez essa deserção ridícula não acontecesse. Ele gostava de F-1, gostava de competir.

Digo que a deserção é ridícula porque se é verdade que os custos de uma temporada são altos, também é verdade que pouco representam no faturamento global de uma montadora de porte — tanto que a Honda abriu mão de patrocínios nos últimos dois anos.

O fim da equipe significa o desemprego de quase mil pessoas. Na prática, é disso que se trata: demitir. As grandes montadoras encheram os bolsos nos últimos anos, vendendo carros que nem água. Não sei se aumentaram os salários de seus operários por isso. Acho que não. Mas os bônus de seus executivos… Ah, esses devem ter sido generosos. Aí vem a crise. E ao primeiro sinal de dificuldades, o que se faz? Demite-se. Uma selvageria.

É a maior crise enfrentada pela F-1 nos últimos anos. Mas sempre tem como começar de novo. É o que a categoria precisa fazer, se quiser sobreviver. Porque começar a temporada com 18 carrinhos vai ser patético. Autódromos monstruosos, reluzentes e luxuosíssimos, sem carros para correr neles…

A F-1 perdeu o freio do desenvolvimento ilimitado quando o dinheiro começou a jorrar sem controle, na euforia da grana fácil e farta. Sem exagero algum, o valor do atual motorhome da McLaren é mais ou menos o orçamento inteiro de um time médio de 20 anos atrás.

Tamanhas exigências de verbas afastaram da competição os… competidores! E entraram as corporações. Não se faz um campeonato de futebol apenas com estádios. Não se faz um campeonato de corridas apenas com autódromos. São necessários times, jogadores, equipes, pilotos. O erro básico dessa F-1 perdulária foi esse: dar atenção ao supérfluo (autódromos mirabolantes, motorhomes high-tech, jantares faraônicos, apresentações, festas, uniformes, camarotes, paddock-clubs, VIPs, catracas eletrônicas, pulseirinhas) e esquecer o essencial (carros, mecânicos, equipes, torcedores, paixão por corridas).

A F-1, como o mundo em geral, ficou babaca. É algo que alguém como eu, que passou 18 anos viajando atrás de cada GP, começou a perceber já no fim da década de 90: uma diferença radical no comportamento de todos, no relacionamento com as equipes, na montagem do esquemão de coletivas, nos almoços “só para convidados”, nos acessos cada vez mais restritos aos personagens que fazem o espetáculo. Ficaram todos babacas, viraram todos funcionários de grandes empresas, participantes do big business, e foram embora aqueles que, de fato, amavam o automobilismo — os últimos a deixar o barco foram Eddie Jordan e Paul Stoddart.

E como recomeçar? Trazendo de volta à vida as equipes de verdade. Algumas delas, hoje, existem na GP2, por exemplo. Criando um regulamento que reduza o abismo entre corporações milionárias e times montados na garagem. Limitando o orçamento (olha o Max Mosley aí de novo), cortando as frescuras, correndo mais na Europa, em autódromos mais simples e próximos, deixando de lado essa palhaçada de correr em oásis deprimentes como Abu Dhabi, Bahrein e Cingapura, tentando reencontrar algo fundamental para que esse negócio continue a existir: paixão e simplicidade.

Parece ridículo falar em paixão e simplicidade nestes tempos de commodities e derivativos, mas há certas coisas que só os apaixonados conseguem fazer. E se eles estão recolhidos, amuados, vivendo de lembranças, as coisas não acontecem. Simples assim.

Coluna Warm Up - Flavio Gomes - 05/12/2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ranking dos times que mais cometem faltas no Brasileirão 2008

Faltas cometidas (total / média)

1. Grêmio 817 / 23.34
2. Goiás 797 / 22,77
3. Portuguesa 744 / 21,26
4. Figueirense 743 / 21,23
5. Palmeiras 735 / 21,00
6. Sport 732 / 20,91
7. Atlético-PR 721 / 20,60
8. Internacional 702 / 20,06
9. Náutico 688 / 19,66
10. Botafogo 686 / 19,60
11. Coritiba 659 / 18,83
12. São Paulo 647 / 18,49
13. Atlético-MG 646 / 18,46
14. Ipatinga 632 / 18,06
15. Santos 620 / 17,71
16. Cruzeiro 594 / 16,97
17. Vasco 584 / 16,69
18. Fluminense 576 / 16,46
19. Vitória 576 / 16,46
20. Flamengo 564 / 16,11

Fonte: Blog do Mauro Cezar Pereira

http://blogs.espn.com.br/maurocezarpereira/

O ENGENHÃO E A CRISE

O Engenhão não está dando lucro. Isso é ponto definitivo, por mais que o presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, prefira não dizer isso com todas as letras. E deveria dizer simplesmente quanto o clube gasta e quanto embolsa com a administração do estádio. Uma das razões para não evidenciar esses números é político. Dia 27, haverá eleição em General Severiano.

Mas, a partir daí, pode começar a reflexão sobre a vida do Botafogo. Reflexão que inclui o Engenhão.

O estádio não agrava a crise do clube.

Bebeto espera a liberação de uma área nos fundos do estádio, para começar a alugar os galpões que existem no local. E, assim, aumentar a margem de lucro no ano que vem. A área não está liberada por entraves burocráticos. A liberação, em 2009, pode representar novas receitas.

O ponto é que a crise do Botafogo não é causada pelo Engenhão. O Botafogo não deixa de pagar salários, por causa dos custos do Engenhão. O estádio não agrava a crise do clube.

Por enquanto, não a atenua, mas os dirigentes - inclusive o futuro presidente, Maurício Assumpção - julgam que a perspectiva é que atenue a médio prazo.

Há uma confusão entre o que o Engenhão representa para a Prefeitura do Rio e o que representa para o Botafogo. Melhor seria que o estádio fosse construído com dinheiro da iniciativa privada.

Mas aí vamos discutir todos os descuidos e descasos do Pan 2007, não o Botafogo.

Uma vez construído com dinheiro público, melhor é deixar a administração para a iniciativa privada. É de se discutir se a licitação deveria permitir ao vencedor pagar apenas 32 mil reais de aluguel. De novo, a crítica deve cair no poder público.

Quanto ao Botafogo, o Engenhão seria um clube quase sem perspectiva. Com ele, tem futuro um pouco mais promissor.

PVC em 14.11.2008
http://blogs.espn.com.br/pvc/

Bolão do Calçadão 35ª Rodada

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A palavra em jogo...

O treinador Dunga já decretou: favorita da Copa América é a Argentina. Seu colega argentino, Alfio Basile, devolve, de primeira, a bola de fogo: favorito é o Brasil, que foi o último campeão.
Favorito é uma das milhares e milhares de palavras que, com o uso abusivo, acabou perdendo o sentido primordial. Coisas da semântica. Era apenas um adjetivo que exprimia uma preferência. “Meu time favorito é o Fluminense”- diria um torcedor do Fluminense, sem que estivesse, predizendo que seu clube seria o campeão do ano.
A tal semântica, como disse, alterou o significado da expressão. O favorito passou a ser qualquer um que o senso comum considera mais credenciado a conquistar um título de campeão.
O adjetivo virou um estigma. O favorito já entra em campo, com a obrigação de ganhar. Se perder, a cobrança será em dobro.
Daí, a troca ferina de bolas entre os dois treinadores. E, no caso, Dunga não deixa de ter suas razões. A Argentina entra na Copa América com a fina flor do seu futebol. De Messi a Tevez, passando por Riquelme, não falta ninguém de renome.
O Brasil não terá nem Kaká, nem Ronaldinho Gaúcho, que são as estrelas mais reluzentes da constelação nacional.
Enfim, pra ser fiel aos dois sentidos históricos da palavra, direi que minha favorita (a predileta) continua a ser a seleção nacional, mas, a favorita pra ganhar a Copa América é mesmo a Argentina...

Armando Nogueira - 26/06/2007

O SIM E O NÃO

A jovem sai de casa em São Paulo usando cabelo verde e com um alfinete de fralda espetado na bochecha. Horas depois, junta-se a um grupo que, diante de testemunhas, esfaqueia até a morte o empregado de uma lanchonete por causa de um pedaço de pizza. A moça vai presa e, ao saber disso, sua mãe tem um espanto: "É impossível! Fulaninha só sai uma vez por semana, com as amiguinhas!"

Em Itaboraí, RJ, uma festa rave com a duração de 17 horas provoca a internação hospitalar de 18 garotos e duas mortes, uma delas por típica overdose de ecstasy: hipertermia - a pessoa literalmente ferve por dentro -, desidratação aguda e parada cardiorrespiratória. Os pais do menino morto não sabiam que ele fora à festa.

No Rio, a polícia desbarata uma quadrilha de oito traficantes de ecstasy. Todos, exceto um, de classe média, habitantes da zona Sul, entre 20 e 30 anos e ainda morando com os pais. Mas, pelo visto, a vigilância dos velhos andava relaxada, a ponto de um deles não estranhar que o filho passasse o dia falando em três celulares ao mesmo tempo.

Estes foram apenas alguns casos policiais graves envolvendo jovens nas últimas semanas, e só no eixo Rio-São Paulo. Em todos, os pais manifestaram grande surpresa pelo comportamento dos garotos. Alguma coisa aí está errada. Esses pais dão casa, comida e roupa lavada a seus filhos até uma idade tardia, mas talvez isto não seja suficiente.

Talvez fosse também o caso de eles aprenderem a dizer "não" quando for o caso, ao contrário do "sim" amplo, geral e irrestrito com que contemplam os filhos desde o berço - ou desde que se tornou "incorreto" acreditar que a liberdade só dá frutos quando exercida dentro de certos limites. Um destes, quadradamente, o daquela velha esquecida prova de amor: a autoridade paterna.

Ruy Castro - 19.11.2007

Jordan...

Upgrade Bolão do Calçadão

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Claudia Ohana na Playboy

Propaganda da revista Playboy para o ensaio de Claudia Ohana.

A verdadeira campanha americana

Mais Massa

Procuro

Se alguém tiver o telefone dessa repórter... Quero perguntar a ela os números da mega-sena.

domingo, 9 de novembro de 2008

Bolão do Calçadão 34ª Rodada

Mais Frutos da Solidão

A morte nada mais é que cruzar o mundo, como os amigos fazem com os mares; eles ainda vivem mutuamente. Pois é necessário a presença, para amar e viver no que é onipresente. Neste vidro divino, eles ficam cara a cara; e a conversa deles é livre, e também pura. Este é o conforto da amizade, apesar de lhes ter sido dito que morreriam, ainda assim a amizade e sociedade deles são, de certo modo, sempre presentes, por ser imortal.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O verdadeiro menino do filme Sexto Sentido

Não tenho palavras para esse cartaz...
Clique na imagem para vê-la maior.


Tietagem

E ainda tive que ouvir do vovô de cabelos brancos: Sou muito fã desses meninos...
Essa foto foi tirada dia 12 de setembro no show de lançamento do novo disco do Metallica.


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O último lance de Paulinho

Esse foi o último jogo de Paulinho como jogador da várzea canela verde.
Um lance que demonstra todo o talento desse craque.

Para Betão, o intransponível IV

Veneno...
Olha o vídeo que te falei de The Day That Never Comes...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

OS DEZ MAIORES SALÁRIOS DO FUTEBOL MUNDIAL



Robinho não fazia, nem fará parte da elite do futebol mundial, em termos de salário. Nem Cristiano Ronaldo faz. A questão salarial não é o que faz diferença para Robinho trocar o Real Madrid pelo Manchester City. Nem faria para jogar pelo Chelsea.

A questão, para Robinho, é entrar na turma dos melhores do mundo. No Chelsea, talvez entrasse. O Manchester City não parece capaz de fazê-lo entrar nessa turma.

Abaixo, veja a lista dos dez maiores salários do planeta, em euros:

1. Kaká - 9 milhões por ano

2. Ronaldinho Gaúcho - 8,89 milhões por ano

3. Lampard - 8, 16 milhões por ano

4. Terry - 8,16 milhões por ano

5. Fernando Torres - 7,92 milhões por ano

6. Shevchenko - 7,8 milhões por ano

7. Ballack - 7,8 milhões por ano

8. Cristiano Ronaldo - 7,68 milhões por ano

9. Henry - 7,68 milhões por ano

10. Gerrard - 7,68 milhões por ano

Fonte: Blog do PVC

Democratas, Madonna... Robert Plant

Infelizmente não deu para ir ao show do Roberto com o Caetano... Adoraria ter visto o rei cantando com o bobo da corte... Mas nesse dia eu já estava em Denver assistindo a convenção do partido democrata.
É impressionante como eles fazem uma convenção parecer um show de rock.

É claro que vou ao show da Madonna... Não perderia por nada desse mundo... E não entrei em nenhuma fila... Um hacker de verdade simplesmente recebe via correio seus ingressos...
Vou a todos os shows da América Latina... Dia 6 em Buenos Aires... Dia 10 e 11 no Chile... Dia 14 de dezembro no Rio... Paguei três mil por esse ingresso VIP... Dia 18 e 20 em São Paulo... Esses consegui de graça em um rolo com a venda das fotos do João Gilberto.

Mas antes de ver a Rainha, assistirei alguns shows do ídolo de Crusty, Robert Plant. Dia 23 desse mês Kansas City. Dia 24 em St.Louis. Dia 26 Houston e dia 27 Austin, Texas. Se gostar assisto também o show de São Francisco.

Os ingressos não custaram 80 dólares. E estão sobrando aos baldes...

Algo me diz que os shows da Madonna serão mais divertidos.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

João

Já estava esquecendo de colocar aqui as fotos que fiz no show do João Gilberto. Só foi permitido tirar fotos durante a primeira música. Não deu para fazer muita coisa. Já encontrei umas 20 fotos iguais as minhas na internet.
A que tirei com ele no camarim (apenas Gil, Caetano e eu entramos) coloco depois.
A história de como entrei no camarim deve ser escrita com calma... É dessas para deixar para os filhos... Aqueles que nunca terei...
Esse domingo no teatro municipal foi meu último dia no Rio... À volta ao mundo já começou... Agora estou na terra dos macacos...

Para Betão, o intransponível III

Veneno...
Mais uma... Agora é Cyanide...
Coloquei no blog a versão de estúdio... Nesse link aqui http://www.youtube.com/watch?v=jyY3Gn9r054 você ouve a versão ao vivo que ele tocaram no ozzfest... Uma pena que o show foi em Dallas... Eu estava em São Francisco... Fica para a próxima.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Para BETÃO, O INTRANSPONÍVEL II

Saiu uma segunda música… My Apocalypse. Tenho certeza absoluta que você vai gostar.
Não esqueça de comentar o que você achou.
Abraços

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A bola tem seus caprichos...

A contratação do medalhista olímpico Usain Bolt pelo clube madrilenho para a vaga deixada por Robinho foi um golpe de mestre publicitário.
Milhões de camisas foram vendidas com o número 2163.
Até o técnico Schuster se rendeu a simpatia do jamaicano. Bolt que se auto proclamou fã de Raúl e Nistelrooy.
No primeiro clássico contra o Barcelona os ingressos se esgotam.
Como se Jesse Owens vestisse a camisa da Juventus de Turim.
Aos 5’ do primeiro tempo Casillas defende o escanteio e devolve o balão para Cannavaro. O zagueiro toca de lado para Pepe que descobre Robben desmarcado.
O lançamento sai logo, rápido, preciso.
Antes que a defesa do Barcelona tenha tempo de pensar, o recém contratado atacante do Real Madrid parte de sua intermediária e chega livre, na cara do gol.
Em uma fração de segundos.
Flash.
A torcida delira. O novo Gento é mais rápido que a luz. Mais rápido que o pensamento.
Só tem um problema: Ele também é mais rápido que a bola.
Bola que ficou lá atrás, desolada, solitária.
Envergonhada.
Lenta. Frígida.
Limpia y blanca, como a camisa do Real Madrid.
Bola que também tem seus caprichos de mulher.
Bola que prefere o carinho pleno de um Mané, um Julinho, um Canário, um Matthews.
A dar uma rapidinha com Usain Bolt.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Para BETÃO, O INTRANSPONÍVEL

Veneno...
Como não tenho seu e-mail vou colocar aqui mesmo a nova música do Metallica.
Esse é o primeiro single... The Day That Never Comes
O álbum sai dia 12 de setembro.
Não esqueça de comentar o que você achou.
Abraços

Ferrari... O melhor carro

A Ferrari do Kimi Räikkönen só anda mais rápida que o Rossano, o lesma...
Onde está o e-mail com a pontuação do bolão?
Sempre querendo atrasar o serviço.
Espero que o presidente esteja ciente dessa tentativa de golpe.


terça-feira, 19 de agosto de 2008

O último gol de Palinho

O último gol de Paulinho

Esse gol, o nosso mestre da zaga, Paulinho, O Imortal, marcou em seu jogo de despedida.
Meus olhos nunca presenciaram nada parecido...
Um chute inesquecível... De puro talento.
Paulinho... Parabéns

300 visitas... Uma grande passeata...

Um desfile aconteceu hoje em São Paulo para comemorar a marca de 300 visitas alcançada nesse fim de semana pelo Blog do Calçadão. Contamos com algumas visitas ilustres como você pode conferir na foto abaixo. Ao lado do nosso grande medalha de ouro, César Cielo, dois policiais que chegaram a marca de 300 mortes. Isso sim é um grande prestigio.
Nesse momento temos 311 visitas e 764 páginas visitadas.
Em comemoração a essa sensacional marca, o nosso diretor de criação, diretor técnico e escravo, ou seja, eu, fará uma viagem ao redor do mundo, com todas as despesas pagas pelos patrocinadores do blog.
Não existe data para a volta.
Isso sim é mordomia.
Fotos da viagem serão colocadas assim que possível. A primeira será do show do João Gilberto. Para o filhote de Evo Morales e sua primeira dama ficarem babando.
Por esse motivo, a partir da próxima rodada, o bolão não será mais atualizado com tanta velocidade. Marca principal do nosso trabalho.
Abraços e beijos a todos.
Até a volta.
Espero me perder no caminho. De preferência quando a viagem chegar à Europa.


domingo, 17 de agosto de 2008

O desfile continua...

Fiquei apaixonado por esse rosto tão sensível... E esse olhar...

As mais belas de Beijing desfilando no Calçadão

O Calçadão não poderia ficar de fora das Olimpíadas. Ainda mais com tantas beldades.
Vamos tentar colocar aqui fotos das mais belas atletas desses jogos.
Começamos em grande estilo. De dar água na boca.

Bolão do Calçadão 20ª Rodada Atualizado

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Da série "Grandes filmes queimados do futebol brasileiro":




Vasco da Gama, o próprio, morreria de vergonha.
Clique na imagem para aumentá-la.
Roudado do site www.kibeloco.com.br

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Jorge Henrique... NÃO VÁ!

Essa foto foi tirada ontem... Três horas depois de contarmos ao Rossano que Jorge Henrique estava de malas prontas para ir jogar no Japão.
Amanhã tem ressaca.